domingo, 27 de julho de 2008

Um pouco sobre a Maytê Piragibe




A atriz de 21 anos começou a trabalhar aos cinco em comerciais, e ao estrear a novelaComo uma Onda, se descobriu médium depois de enfrentar uma crise profissional.




Maytê Piragibe sempre teve um fraco por homens mais velhos. Quando tinha 19 anos, não hesitou em namorar um professor de teatro de 37. “Agarro mesmo, não fico esperando”, diz. Hoje, aos 21, tem opiniões polêmicas sobre drogas. Levanta a bandeira da liberação da maconha em alguns lugares, como cafés. “Faz menos mal do que cigarro, álcool e Coca-cola”, defende ela, mesmo não tendo curtido a droga quando experimentou. Tantas convicções, contudo, não a impediram de viver um turbilhão de insegurança na profissão. Em sua segunda novela, Como uma Onda, Maytê sentiu o peso de atuar. Teve crises de choro e depressão, questionou seu talento e apoiou-se na religião para dar a volta por cima.


Em outubro, a atriz foi pela primeira vez a um centro espírita. Agora, cinco meses depois, Maytê diz ter encontrado paz para mergulhar em seu primeiro papel de destaque. “Toda vez que entro no Projac, mentalizo uma energia protetora, como uma espécie de manto que me resguarda”, diz ela, que já aplica passes magnéticos, oração em que os kardecistas transferem boas energias aos visitantes.


Maytê descobriu o espiritismo por intermédio da mãe, a decoradora Teresa Cristina Piragibe. Embora católica, Teresa é estudiosa da doutrina kardecista e acompanha a filha em palestras no centro. “O kardecismo ajudou a Maytê a atingir o equilíbrio. Ela é muito pura e tem que estar preparada para as rasteiras da vida.” Desde então, além de ler sobre o tema, a atriz bebe água fluidificada – equivalente à água benta na religião católica – e se descobriu médium. Ela diz já ter passado por experiências especiais em três ocasiões em que deu passes. “Eu senti como se tivesse um manto correndo meu corpo, é uma energia boa”, conta.


Maytê começou a trabalhar aos 5 anos em comerciais de tevê e se acostumou às cobranças profissionais desde cedo. Aos 8, quando todos os amigos apenas estudavam e se divertiam, ela até passava a madrugada gravando chamadas publicitárias em Salvador, onde viveu boa parte da infância. De volta ao Rio, aos 13 anos, fez Teatro Tablado, publicidade, testes para novelas, até chegar ao elenco de apoio de Malhação, primeira porta que se abriu na Globo. Não demorou muito até conquistar um papel na novela O Beijo do Vampiro e apresentadora do infantil TV Globinho. “Não tenho pistolão. Só posso contar com meu talento e comigo.


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